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Networking para tímidos? Se liga nessas 10 dicas para vencer a timidez

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Saskia Lins

Saskia Lins

Atualmente, no mundo corporativo, fazer networking é a melhor forma de gerar novos negócios. No entanto, para muitas pessoas se relacionarem pode ser uma dificuldade. Sobre isso, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) relata que 70% dos jovens têm dificuldade de encontrar um emprego, mas não por falta de oportunidades, mas sim por timidez.

De acordo com a psicóloga Vanessa Gebrim, não existe uma causa única para a timidez, pois, cada caso é um caso. Contudo, quando isso prejudica a pessoa é preciso procurar ajuda.

“Se a timidez estiver prejudicando em algum aspecto importante de sua vida, por exemplo: diminuição de oportunidades profissionais, falta de bons relacionamentos amorosos, falta de companhia para sair e se divertir, é importante fazer psicoterapia para treinar as habilidades sociais contribuindo na melhora da qualidade de vida da pessoa”, revela a especialista.

Para alguns, a causa da timidez pode ser situações vividas onde o relacionamento interpessoal possa ter sido prejudicado. Já para outros pode ser característica da personalidade.

“Também podem ser pessoas que não tiveram oportunidade de treinar habilidades sociais. Além disso, existem outras que podem ter seguido modelos de pais tímidos. que não tiveram influências para desenvolverem comportamentos extrovertidos” complementa Vanessa.

Abaixo, as especialistas listam dicas para vencer a timidez e fazer um bom Networking. Confira:

1. Comece com conhecidos:

“Inicie seu networking com um grau menor de dificuldade começando por onde é mais fácil: com os parentes e amigos. Assim, depois de algumas conversas bem sucedidas, você vai se sentir mais confiante, ajudando a aumentar a sua rede para colegas da escola, faculdade ou no meio profissional”, sugere Vanessa Gebrim.

2. Fale com as pessoas:

“Quando se trata de networking é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Por isso, dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Do mesmo modo, estenda a mão e pergunte se elas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las”, comenta Mara Leme Martins.

3. Não se desculpe:

“É bastante comum que introvertidos se desculpem por pedirem ajuda e por acharem que o networking é mais uma “imposição” do que um exercício de construção de relacionamentos. Contudo, isso não é positivo, pois pode passar a impressão de que você é um novato no assunto, sem muito profissionalismo nem autoconfiança”, explica a psicóloga.

Além disso, a correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há.

“Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, com uma pessoa de cada vez”, alerta Mara.

4. Sorria:

“É uma dica simples, mas que muita gente ignora. Um sorriso sempre vai bem e facilita tudo. Mas, sem exageros, é claro”, indica Vanessa.

De acordo com Mara, desenvolver a simpatia ajuda a abrir portas no networking.

“Estar aberto para conversar ou expressar essa vontade ajuda muito no primeiro contato e a quebrar o gelo. Logo, uma ótima oportunidade para desenvolver esse ponto é participar de alguns grupos ou reuniões de empreendedores”, comenta.

5. Ouça o que os outros dizem:

“Para os tímidos esse é um ponto positivo: eles não têm dificuldade em ouvir o que as pessoas querem dizer. Nesse caso, a dica é que a pessoa se mantenha um bom ouvinte e demonstre interesse sincero no que as pessoas falam”, aconselha Vanessa Gebrim.

Para Mara, ouvir e compartilhar são fundamentais para vencer a timidez.

“O ambiente do BNI é norteado pelo compartilhamento de recursos. Sendo que esses podem ser de ordem material ou imaterial, como: talentos, habilidades, conhecimentos, informações, contatos, saberes, experiências e tantas outras riquezas que todos temos. Então, se percebe que colaborar é um movimento natural do ser humano, principalmente, para quem tem prazer em se colocar a serviço do todo. Ao contrário do que fomos levados a acreditar”, explica.

6. Leve em consideração o “efeito borboleta”:

“Quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de entender. Perceba, você não sabe quem as pessoas conhecem, nesse caso, apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. Afinal, é preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas. E uma vez conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas. Dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas, em contra partida, pode mudar a vida dos seus negócios”, indica Mara.

7. Troque cartões de visita:

“Quando você conseguir fazer uma conexão interessante, não perca a oportunidade de oferecer seu cartão de visitas. É muito provável que a pessoa com quem você conversou retribua também. Além do mais, enviar um e-mail, por exemplo, com um artigo relacionado ao que vocês estavam falando é uma boa forma de manter contato”, propõe Vanessa.

8. Seja você mesmo:

“Se você for uma pessoa tímida, não tente parecer super extrovertido para fazer networking. É claro que você precisa se esforçar para sair de casa e conversar com pessoas que mal conhece. Mas, faça isso sem exageros”, comenta Vanessa.

9. Prepare-se com antecedência:

“Se você tem receio de travar durante uma conversa, prepare com antecedência algumas perguntas para quebrar o gelo e acabar com aquela falta de assunto constrangedora. Outra dica é gravar vídeos para perder o medo, como se você tivesse conversando com a pessoa. Isso vai te ajudar, também, a se preparar para responder as perguntas quando forem feitas a você. Portanto, treine bastante, porque vai ajudar a aumentar a sua autoconfiança. E se estiver procurando emprego, esteja pronto para encarar a entrevista”, conta Vanessa.

10. Lei da Reciprocidade:

“É importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios, nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, quando as empresas precisam conquistar novos clientes. Isso pode acontecer de forma presencial ou remota, para não colocar em risco a sua operação”, explica Mara.

Segundo Mara, os empreendedores, sendo tímidos ou não, precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “Se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”.

“É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios”, conclui a especialista.

*Mara Leme Martins, é PhD e VP BNI Brasil – Business Network International.

*Vanessa Gebrim, é Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil).

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