Search
Close this search box.

Desemprego: Como a perda do emprego pode afetar o emocional e a autoestima da mulher como um todo?

Junte-se aos mais de 12.342 comunicadores

Inscreva-se em nossa newletter e receba conteúdos exclusivos de comunicação

Rosangela Sampaio

Rosangela Sampaio

*Rosangela Sampaio

As dificuldades financeiras estão longe de ser o único problema ligado ao desemprego. Também é fácil entender o porquê.

A princípio, boa parte das pessoas relaciona seus objetivos, propósitos, senso de identidade e realização ao trabalho. Por isso, a demissão pode ser um dos eventos mais traumáticos na vida de um ser humano.

Segundo uma pesquisa do instituto americano Pew Research Center, 44% das pessoas que estão desempregadas há seis meses ou mais afirmam que o desemprego produziu mudanças significativas em suas vidas. Igualmente, 43% perderam contato com os amigos. Semelhantemente, 38% dizem que seu autorrespeito diminuiu e a maioria afirma que os problemas emocionais aumentaram drasticamente.

Em contrapartida, a atuação profissional nos passa segurança, estabilidade e pertencimento. Além disso, podemos considerá-lo uma fonte de bem-estar e equilíbrio psicológico e ou/social.

Sendo assim, a mulher busca satisfazer as necessidades mais elevadas de autoestima e valor próprio. Em outras palavras, suas necessidades de essência. Ainda mais, porque todos os dias precisamos lidar com os estereótipos que limitam nosso “Ser Mulher”. Portanto, a sua autoestima é a base da sua personalidade. Além do mais, ela determina em grande medida como se sente em relação ao que acontece consigo.

Qual a importância da mulher se recolocar no mercado, seja em um emprego novo, empreendendo, enfim, se reinventando?

Ainda há muita resistência em relação a liderança feminina no mercado de trabalho

Primeiramente, a verdadeira superação não se dá pelo pensamento positivo, mas pelo conhecimento positivo. Por isso, se faz necessário desenvolver um processo de autoconhecimento, que nos transforme em uma força incontrolável da natureza. Todavia, devemos tomar todas as medidas possíveis para nos tornar suficientemente positivos. Sobretudo, sermos capazes de realizar quaisquer propósitos.

Então, para aprendermos a prevalecer sobre as adversidades, devemos aplicar o princípio da realidade. Ou seja, simplesmente aceitando que os problemas são inevitáveis.

Como por exemplo, os problemas de contratempos que fazem parte da vida. Sendo assim, nossa capacidade de lidar com essas dificuldades está tão relacionada com nossa autoconfiança quanto qualquer outro fator.

De acordo com a pesquisadora Emma Pollard e o diretor de pesquisas James Hillage, do Institute for Employment Studies, da Inglaterra, empregabilidade é a capacidade de obter, manter e, se necessário, reencontrar um trabalho satisfatório e gratificante.

Avaliando e aumentando a empregabilidade é possível estabelecer objetivos mais desafiadores e gratificantes. Do contrário, se formular objetivos antes de trabalhar a empregabilidade, corre-se o risco de se submeter a empregos limitados e abaixo de sua capacidade. Portanto, é aconselhável começar trabalhando a empregabilidade e, depois, voltar a confirmar os objetivos iniciais.

As qualidades empregáveis de uma pessoa compreendem:

  • O conhecimento – o que ela sabe?
  • As habilidades – o que ela faz com o que sabe?
  • As atitudes – como ela sabe?

Quando falamos de empreendedorismo devemos observar as qualidades empregáveis para usarmos dentro do próprio negócio. Porém, é importante ressaltar que podemos desenvolver habilidades que ainda não dominamos. Para isso basta buscar as ferramentas certas.

3 etapas para definir objetivos e se reinventar

Lidar de modo eficaz com objetivos, gestão de tempo, controle do estresse e família são os segredos das mulheres que conseguiram evoluir em suas carreiras.

1) Definição de prioridades e objetivos – trata-se de definir prioridades e objetivos para vida profissional familiar e pessoal. Por mais que a mulher esteja focada em seus objetivos profissionais, esquecer-se de si mesma é algo capaz de desequilibrar todas as outras dimensões da vida;

2) Gestão de tempo – planejar atividades, compromissos e manter uma agenda são fundamentais para tirar o máximo proveito do seu tempo;

3) Controle e estresse – inclui identificar as causas estressoras e elaborar estratégias para lidar com elas.

As técnicas para lidar com causas estressoras incluem:

  • Cuidados com a saúde;
  • Alimentação saudável;
  • Exercícios físicos, lazer e relaxamento;
  • Resolução de questões emocionais.

*Rosangela Sampaio é psicóloga, palestrante, escritora e apresentadora do programa Mulheres em Flow.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *